O Piauí é o único Estado brasileiro que atingiu a meta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Segurança, lançado em 2007 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que era a de reduzir homicídios para 12 para cada 100 mil habitantes.
Os dados foram sistematizados pelo Pronasci e revelam que em 2009, no Piauí, os homicídios registrados no ano passado no Piauí ficaram em uma média de 9 para cada grupo de 100 mil habitantes.
Além disso, houve uma redução na média de homicídio em 2009 em relação a 2007. Em 2007, a média ficou em 9,5 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
O Piauí tem uma população de 3,1 milhões de habitantes.
O Piauí disputava com o Estado de Santa Catarina o cobiçado título de Estado menos violento do Brasil. Nos últimos três anos, porém, o Piauí venceu a disputa, o que ajuda o Estado na atração de turistas, de profissionais qualificados com suas famílias e investimentos imobiliários e turísticos.
“É um título que nos orgulhamos e foi conquistado nos últimos anos”, afirmou o deputado estadual Robert Rios Magalhães (PC do B), que foi o secretário estadual de Segurança Pública nos últimos sete anos, com algumas interrupções para sua carreira política.
Segundo o Pronasci, Santa Catarina é o segundo Estado do Brasil vemos violento. Ele tem uma média de 13,7 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. O Estado tem uma população de 6,1 milhões de habitantes.
Santa Catarina era menos violenta. Em 2007, o Estado tinha uma média de 10 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) aponta o Estado de Alagoas como o mais violento do país. Em 2009, o Estado registrou uma média de 63,4 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2007, Alagoas registrou uma média de 58,5 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
Alagoas tem uma população de 3,2 milhões de habitantes.
Em segundo lugar entre os Estados mais violentes está o Espírito Santo com uma média de 68 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo dados de 2009. Em 2007, o Espírito Santos tinha uma média de 54,1 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
O Estado de Pernambuco está em terceiro lugar entre os mais violentos com uma média de 45,6 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. O Estado está experimentando uma redução em seus índices de violência, apesar de pequena. No ano passado, a média foi de 45,6 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto em 2007, a média ficou em 49,9 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Pernambuco tem uma população de 8,8 milhões de habitantes.
O Estado do Rio de Janeiro é o quarto Estado mais violento do Brasil, com um registro, no ano passado, de 35,8 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
Em 2007, o Rio de Janeiro tinha uma média de 35 homicídios para cada 100 mil habitantes.
O Estado da Bahia ocupa o oitavo lugar entre os mais violentos do país e está assistindo à uma escalada da violência. No ano passado, o Estado registrou uma média de 33 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
Em 2007, a Bahia tinha uma média de 24,8 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
O Estado tem uma população de 14,7 milhões de habitantes.
O Estado de São Paulo é o terceiro menos violento do Brasil, perdendo apenas para o Piauí e Santa Catarina. O Estado tem São Paulo registrou no ano passado uma média de 10,9 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
O Estado, de 41,4 milhões de habitantes, reduziu sua violência. Em 2007, São Paulo tinha registrou uma média de 11,7 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
OMS considera índice acima de 10 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes como violência epidêmica
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera índice acima de 10 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes como violência epidêmica.
O índice do Brasil é de 25 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, quando a meta do PAC da Segurança é de 12 homicídios para cada 100 mil habitantes.
As taxas de homicídios subiram em 15 Estados e no Distrito Federal. Os índices só caíram em 6 Estados brasileiros, apesar da queda em Goiás.
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