quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Troca de acusações e salários atrasados marcam inicio de gestão de Ema Flora

 está faltando boa vontade da parte deles”, acusa o ex-prefeito Alberto Carvalho


 
Uma manifestação em frente à prefeitura no início desta semana de um grupo de professores comandados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Educação de Luzilândia (SISMEL), reivindicando seus salários atrasados, desencadeou trocas de acusações entre ex e atual gestão. Por um lado um ex-prefeito que alega está sendo perseguido e do outro uma administração que afirma ter assumido uma prefeitura cheia de dívidas, no meio desse bombardeio, servidores com salários atrasado e um comércio decadente por depender principalmente desta renda para fazer economia girar no município.


 

Os professores da rede municipal de ensino em protesto reivindicavam o pagamento do salário referente ao mês de dezembro, assim como o abono férias e o pagamento das diferenças salarial do Fundeb referente ao ano de 2011. Através de um Mandado de Segurança impetrado pelo Sindicato dos Professores (SISMEL), o juiz Múccio Miguel determinou que o Banco do Brasil em Luzilândia efetuasse o rateio deste valor, por igual, aos servidores beneficiados. O gerente do Banco do Brasil, Luiz Marques, informou que os valores respectivos serão lançados nas contas bancárias dos 407 professores constantes em uma lista entregue pelo Sindicato até esta quarta-feira (16). Já o salário referente ao mês de dezembro e o abono férias, estes estão é um impasse e dependem de um entendimento entre a nova gestão e Tribunal de Contas do Estado.


 

De acordo com a Secretária de Educação do município, Alcionete Pereira, o saldo na conta da Educação não é suficiente para pagar o salário atrasado dos professores e o abono férias. De acordo com a secretaria o valor constante na conta da educação é de R$ 455 mil reais e seriam necessários cerca de R$ 611 mil. Segundo ela, a prefeita está consultando junto a sua assessoria jurídico o que fazer sobre isso “o antigo prefeito deixou os salários dos professores atrasados e o saldo em conta não dá pra efetuar esse pagamento sem comprometer os recursos de da nova gestão”, afirma.


 

O ex-prefeito Alberto Carvalho, que comandou a prefeitura de Julho de 2011 a dezembro de 2012 se defende, ele afirma que falta boa vontade da nova administração e que está havendo perseguição a sua pessoa. De acordo com Alberto, os salários dos servidores da educação não foram pagos devido o bloqueio das contas da prefeitura junto ao Tribunal de Contas do Estado, a pedido de membros da atual administração, mas que ficou na conta da educação pouco mais de 775 mil reais. “Além desse dinheiro ainda entrou recursos dia 10 de janeiro, então ela pode pagar, não paga porque não quer. Além desse dinheiro na educação ficou na conta da saúde 220 mil reais e 22.483 mil reais nas contas do administrativo, além de recursos do Fundo de Participação do Município, no total eu deixei na prefeitura 2.483 mil reais ( dois milhões quatrocentos e oitenta e três mil reais), eu tenho o extrato do dia 31/12 para provar. Aí eu pergunto para onde foi esse dinheiro? Se as contas não tivesse sido bloqueadas eu teria pago todos os funcionários, eles não pagam porque está faltando boa vontade da parte deles”, acusa o ex-prefeito.



 

Procurado pela nossa reportagem a assessoria da prefeita Ema Flora rebate as acusações e afirma que as dívidas deixadas são bem maiores do que alega o ex-prefeito “A situação no município é de atraso de salários para vários servidores municipais. Além dos salários e abonos de férias dos professores, a prefeitura tem em débito quatro meses de atrasos dos funcionários de serviços prestados e nenhum servidor administrativo recebeu salário. A nossa Assessoria Jurídica está fazendo uma consulta junto ao TCE para saber qual a resolução para não comprometer a nova administração, como usar os recursos disponíveis para pagar dívidas deixadas pelo antigo gestor sem prejudicar o orçamento da prefeitura.”
Enquanto ex e atual gestão trocam acusações e não se chega a uma solução para a situação, os maiores prejudicados, os professores, pais e mães de famílias que trabalharam e precisam de seus salários para honrar seus compromissos só lamentam. “Ninguém tá pedindo esmola, nós queremos receber nosso salário por um serviço prestado ao município, não temos culpa das diferenças políticas entre eles, não é justo que fiquemos passando por dificuldades por causa dessa politicagem podre, se a gente trabalha é porque precisa”, desabafa uma servidora.


Paula Andreas/Especial para o Luzionline
Foto Web


3 comentários:

Anônimo disse...

Isso porque as promessas de campanha de ema e janaina eram a de botar os salarios em dia...começou mal essa administração vamos ver no que vai dar, e alias cade voce caro blogueiro que sempre publicava coisas da prefeitura, não coloca mais porque? seu salario também esta atrasado?

Anônimo disse...

meu Deus esse povo em tempo de politica andam parecendo uns loucos, prometendo mundos e fundos e na Realidade eles só querem mesmo é o dinheirão da prefeitura, não fazem nada pela nossa cidade, Luzilândia ta um verdadeiro LIXO LIXO LIXO

Anônimo disse...

Mas dinheiro pra faze festa com naire, e festa podre com miuta briga, e dinheiro pra caninde, e dinheiro pra pagar os acordos politicos, isso tem de sobra..

duvido se a primeira parte do acordo com janaina ja naum foi paga