sexta-feira, 30 de março de 2012

Audiência Pública sobre a paralisação dos médicos foi marcada por debates... acirrados entre deputados



Em audiência pública realizada na manhã de hoje na Assembléia Legislativa os deputados estaduais piauienses analisaram a manifestação dos médicos, que reclamam por melhores salários e condições de trabalho no Piauí.

Estiveram presentes representantes sindicais, do CRM-PI, o secretário da fazenda do estado, representante da secretaria de saúde, ministério público e outras entidades. O deputado Firmino Filho (PSDB) questionou a recusa do governo em atender ao apelo da categoria em virtude do crescimento anunciado de aproximadamente 12% da receita corrente líquida do estado, o que seria suficiente para o governo priorizar os investimentos e melhorar a prestação de serviços a população.


Já Marden Menezes (PSDB) travou caloroso debate com a deputada Rejane Dias (PT), que se extendeu ao plenário durante a sessão ordinária. Marden afirmou que o Piauí foi levado pela gestão ptista a se tornar um estado meramente "pagador de contra-cheques". Para o tucano, enquanto o país vive um momento de crescimento econômico, o Piauí coleciona problemas graves, dentre eles a insatisfação de diversas categorias, especialmente da saúde e educação.

Menezes manifestou-se contrário à criação de mais impostos como solução para o financiamento da saúde, fato defendido pela deputada e ex-primeira dama do estado.

"A imagem que o PT passou ao povo piauiense é a de que vivíamos num céu azul, de brigadeiro, que as coisas iam do ótimo para excelente. Hoje o próprio Governo Wilson Martins admite o limite das contas públicas, especialmente quanto à responsabilidade fiscal. Nem o piso dos professores alega poder pagar", desabafou a parlamentar.


O deputado ainda afirmou que é inaceitável pretender-se tirar mais dinheiro do bolso do trabalhador, criando novos impostos, para cobrir a falta do estado em gerir os recursos já disponíveis.


Por fim, o próprio secretário da fazenda Silvano Alencar surpreendeu a todos quando afirmou que o estado do Piauí é um "estado consumidor" e que muitos dos investimentos feitos não tiveram retorno e que não pode dar aumento porque está no limite de gastos com pessoal.


Os médicos, assim como servidores da educação continuam aguardando solução.

fonte: piripiri40graus.com 

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