VOCÊ FOI. MAS O VIOLÃO FICOU
A morte assusta. Quiçá, a única realidade que assusta, porquanto, o trabalho, o estudo, a dor, as dificuldades são realidades e a isto tudo nos acostumamos.
E estamos assim irrequietos, espantados com a ida precoce do nosso Padre Ribeiro.
Mas ele, não. Sabia disso. Porque missão cumprida, vida finita. E na sua missão, um compromisso: fazer do evangelho da caridade sua plataforma de ação. Nisto se revelou. Foi o seu palco.
A marca indelével de todos nós, aquela que fica e marca a nossa trajetória por este chão de meu Deus, não é o que dissemos e escrevemos, mas só o que fizemos.
E o passaporte para a eternidade deve ter o carimbo não do que nos propusemos a fazer, mas do que Deus nos impôs a nós que o fizéssemos.
“Ergo dum tempus habemos operemur bonnum”, ou seja, enquanto é tempo, façamos o bem, adverte-nos o apóstolo Paulo em Gálatas 6, 10.
A nós compete procurarmos as oportunidades ou mesmo criarmos-las a fim de fazer o bem. E isto tem um nome: caridade. E só ela nos confere o direito ao aroma de participar do reino definitivo.
Padre Ribeiro notabilizou-se nisso. Não procurou ser São Francisco de Assis, Erivan do leite, Dom Alfredo, você. Vestindo a túnica da simplicidade e humildade procurou ser ele mesmo, no embate com suas imperfeições, limitações, quedas, e seu estilo de vida. E como a coroa é reservada apenas aos que legitimamente lutarem por um mundo melhor, abandonando o seu ser em prol do outro, esta coroa também se lhe pertence.
Parabéns, Padre Ribeiro, pela vitória.
Olhe, aí nos céus não é mais preciso provar a sua humildade não. Então, diga aos anjos que você tem um violão, mas que deixou na terra de lembrança para os seus fiéis paroquianos, mas é possuidor de uma linda voz e que quer participar do coro celestial. Assim, os cantos vão ficar bem mais entoados.
Ia me esquecendo: Padre Ribeiro não se esqueça dos lizilandenses, jocamarquenses e madeirenses, é que nós te amamos muito.
Juntamente com nossas orações, sob até aí no céu uma gargalhada de emoções para você.
Texto do Ex-Juiz da Comarca de Luzilândia- Dr. João Batista Rios.
A morte assusta. Quiçá, a única realidade que assusta, porquanto, o trabalho, o estudo, a dor, as dificuldades são realidades e a isto tudo nos acostumamos.
E estamos assim irrequietos, espantados com a ida precoce do nosso Padre Ribeiro.
Mas ele, não. Sabia disso. Porque missão cumprida, vida finita. E na sua missão, um compromisso: fazer do evangelho da caridade sua plataforma de ação. Nisto se revelou. Foi o seu palco.
A marca indelével de todos nós, aquela que fica e marca a nossa trajetória por este chão de meu Deus, não é o que dissemos e escrevemos, mas só o que fizemos.
E o passaporte para a eternidade deve ter o carimbo não do que nos propusemos a fazer, mas do que Deus nos impôs a nós que o fizéssemos.
“Ergo dum tempus habemos operemur bonnum”, ou seja, enquanto é tempo, façamos o bem, adverte-nos o apóstolo Paulo em Gálatas 6, 10.
A nós compete procurarmos as oportunidades ou mesmo criarmos-las a fim de fazer o bem. E isto tem um nome: caridade. E só ela nos confere o direito ao aroma de participar do reino definitivo.
Padre Ribeiro notabilizou-se nisso. Não procurou ser São Francisco de Assis, Erivan do leite, Dom Alfredo, você. Vestindo a túnica da simplicidade e humildade procurou ser ele mesmo, no embate com suas imperfeições, limitações, quedas, e seu estilo de vida. E como a coroa é reservada apenas aos que legitimamente lutarem por um mundo melhor, abandonando o seu ser em prol do outro, esta coroa também se lhe pertence.
Parabéns, Padre Ribeiro, pela vitória.
Olhe, aí nos céus não é mais preciso provar a sua humildade não. Então, diga aos anjos que você tem um violão, mas que deixou na terra de lembrança para os seus fiéis paroquianos, mas é possuidor de uma linda voz e que quer participar do coro celestial. Assim, os cantos vão ficar bem mais entoados.
Ia me esquecendo: Padre Ribeiro não se esqueça dos lizilandenses, jocamarquenses e madeirenses, é que nós te amamos muito.
Juntamente com nossas orações, sob até aí no céu uma gargalhada de emoções para você.
Texto do Ex-Juiz da Comarca de Luzilândia- Dr. João Batista Rios.
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