domingo, 5 de dezembro de 2010

Por falta de promotor acusados de assaltar Banco do Brasil poderão ser soltos

O delegado Carlos César afirmou que esse bando arrombou uma outra agência bancária no Piauí e a polícia passou a monitorá-lo.


Todos os integrantes da quadrilha que foram presos em flagrante por policiais da Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado - Cico, quando tentavam arrombar os caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil, em Curimatá, a 775 quilômetros ao Sul de Teresina, poderão ser postos em liberdade na próxima semana, por falta de promotor na comarca para oferecer a denúncia ministerial contra os mesmos.

Quando um acusado é preso em flagrante delito, o Ministério Público tem o prazo de cinco dias para o oferecimento da denúncia. A prisão do bando aconteceu no início de novembro (dia 13) e até agora não foram denunciados porque o promotor da comarca está em gozo de férias por dois meses, só devendo retornar no próximo ano e o procurador geral do Ministério Público ainda não designou um substituto para que possa denunciar o bando e evitar que os seus membros sejam soltos por culpa do próprio Estado.

Segundo o delegado Carlos César, integrante da Cico e comandante da operação que resultou na prisão do grupo, durante a ação foram presos Wellington Guimarães Nunes, o "Magrão"; Edson Bezerra dos Santos, o "Negrão"; Josemilson Matos Lindoso, o "Tucano"; Gilberto Barbosa da Rocha, José Milton dos Santos, o "Maguila"; Maurício Leite de Oliveira, Antônio de Pádua da Silva e Necivaldo Barros Ferreira. O delegado afirmou que desse grupo, apenas dois são piauienses, mas um deles reside há muito tempo em São Paulo e o outro mora na região de Curimatá e foi a pessoa que fez os levantamentos preliminares e repassou para o bando.

O delegado Carlos César afirmou que esse bando arrombou uma outra agência bancária no Piauí e a polícia passou a monitorá-lo, sendo que durante as investigações a polícia descobriu que eles iriam arrombar a agência do Banco do Brasil de Curimatá e imediatamente uma equipe da Cico se deslocou de Teresina e terminou prendendo todos em flagrante desde naquela cidade, sendo indiciados como acusados de roubo qualificado, formação de quadrilha ou bando, porte ilegal de armas e tentativa de homicídio.

Todos os integrantes do banco estão recolhidos na Casa de Custódia em Teresina, mas os advogados certamente estão trabalhando no sentido de colocá-los em liberdade, o que deverá acontecer por um habeas corpus que será impetrado junto ao TJ.

Fonte: Diário do Povo

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