quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Greve, grave, gravíssimo: Bancários ameaçam greve geral



"A corda sempre quebra do lado mais fraco"

Sindicalistas, pessoas ligadas a movimentos classistas, populares ou políticos e entidades sindicais sinalizam movimentos paredistas, fazem greves mas esquecem que o principal atingido é para quem aquele serviço é dirigido: o povo! Está mais do que na hora de pensarem outras formas de pressionarem administradores públicos, políticos e empresários.

Em greve de professores, os alunos é que pagam o pato: além de não terem garantido o acesso á educação, ficam ociosos pelas ruas, quebra a continuidade do processo ensino-aprendizagem, desfaz todo o calendário escolar e pessoal do aluno e da família e a parte mais frágil é quem realmente sai prejudicada com a reposição de aulas a toque de caixa, no "faz-de-conta".

Com relação a greve de motoristas de ônibus urbano, é uma catástrofe para o usuário: o cidadão que tem hora para chegar no trabalho; o estudante que perde as aulas, o trânsito que fica caótico. Toda a cidade e os cidadãos sofrem.

Em se falando de serviço público como INSS, Ministério do Trabalho, Correios e tantos outros, o cidadão com muitos problemas para resolver e direitos a serem garantidos, fica refém dos grevistas.

Quando se trata de greve no serviço de saúde, aí é muito mais grave mesmo! Estado terminal. O cidadão só recorre a hospitais e postos de saúde públicos em último caso. E aí têm negado o direito constitucional de acesso aos serviços de saúde. Morrem à míngua!

Está mais do que na hora de grevistas e sindicalistas repensarem essa fórmula de luta por direitos. Aliás, de usarem a cabeça para de fato pressionarem os verdadeiros culpados pelas péssimas condições de trabalho, pelos baixos salários, que apesar de acharem baixos, são pagos não pelos governantes ou empresários, que eles pensam que atacam com a greve, mas pelos que mais sofrem com tudo isso: o cidadão. Nas aulas mais básicas se aprende que "o direito de um começa quando acaba o do outro". Assim estão acabando com o outro!

Greve é coisa do século passado: há muito ficou para trás a revolução industrial. Renovar é preciso: fazer o cidadão pagar duas vezes não é inteligente, nem civilizado e muito menos um ato de cidadania. E depois o intransigente é o governo. O escravagista é o empresário! Depois da greve, faltas são abonadas, salários pagos, aumentos, por mínimos que sejam, são conseguidos e as condições de trabalho também. Ou se não, quem fica sempre no prejuízo é o cidadão, o estudante, a mãe, o pai, o usuário dos serviços públicos. Lutem, mas lutem com armas e estratégias que acertem o verdadeiro alvo. Atirar em um para acertar o outro é desumano!

A greve pune exatamente a quem nunca poderia: Sua Excelência o Cidadão

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