"Vi o jogo ontem (domingo), e hoje (segunda-feira) vi outra vez com um amigo. Os dois comentamos que ficou claro que o time ficou profundamente nervoso no segundo tempo. Tomamos um gol e começou o jogo outra vez, não precisava acontecer aquela hecatombe", disse, em entrevista ao programa "Bem Amigos", do SporTV. "Isso ficou configurado na minha cabeça. O segundo tempo foi completamente diferente e isso culminou na nossa derrota".
O dirigente disse que avalia como bom o trabalho de Dunga à frente da seleção brasileira, mas lembrou que o resultado acabou sendo o mesmo da última Copa, em que o Brasil caiu também nas quartas, contra a França. Ele também comparou a caminhada de Dunga com a do seu antecessor, Carlos Alberto Parreira.
"Ninguém tinha expectativa que o Brasil saísse quando saiu, repetindo tecnicamente o que aconteceu na Alemanha. Já é o segundo Campeonato Mundial em que nós ganhamos tudo antes e na hora H não temos o resultado que esperávamos", disse, citando as conquistas da Copa América, em 2004, por Parreira, e 2007, por Dunga; e da Copa das Confederações, em 2005, por Parreira, e em 2009, por Dunga.
Teixeira escolheu Dunga como treinador da equipe nacional em agosto de 2006 justamente para implantar uma filosofia de disciplina rígida, corrigindo o que, em sua opinião, motivou o fracasso de Carlos Alberto Parreira no Mundial da Alemanha. Alguns jogadores se apresentaram na ocasião com problemas de peso e a preparação do time foi marcada por euforia e treinos abertos à torcida.
Teixeira deve anunciar o novo técnico da seleção até o final de julho. O escolhido terá até o dia 25 deste mês para convocar os jogadores que atuam no exterior para o amistoso que será disputado em 10 de agosto, em Nova York, nos Estados Unidos, contra a seleção local. "De tudo tiramos lição e espero que possamos fazer as correções necessárias".
Fonte: AE
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