O governo petista sob o comando de Wellington Dias não conseguiu concluir as principais obras de infraestrutura do Estado. As obras em andamento, paralisadas ou somente anunciadas foram herdadas pelo governador Wilson Martins (PSB) e a maioria delas não serão concluídas em 2010, ficando para a próxima gestão o desafio de entregá-lasà população.
São pelo menos seis grandes obras a espera de liberação de recursos e outras de menor porte com problemas de gestão que impedem a conclusão. A Orla de Atalaia, Porto, ambas no município de Luis Correia, aeroportos de Parnaíba e de São Raimundo Nonato, Centro de Convenções de Teresina e cinco hidrelétricas no Rio Parnaíba. Estes investimentos são fundamentais para o desenvolvimento econômico do Estado, mas estão a mercê da burocracia e da influência política junto ao governo federal.
O projeto da Orla de Atalaia consiste na urbanização da principal praia do Piauí, prevê investimento de R$ 15 milhões oriundos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) a serem aplicados na pavimentação da Avenida Beira-Mar de Atalaia até o Coqueiro, na construção do calçadão, banheiros públicos, estacionamento, iluminação pública, rede de drenagem, quiosques institucionais, equipamentos de ginástica e duas praças de eventos, além das 24 barracas.
A obra está em andamento e o governador Wilson Martins prometeu entregar a pavimentação asfáltica ainda em julho. No mês de março o ministro do Turismo Luiz Barreto participou da inauguração do que foi chamado pelo governo de 1° etapa de urbanização de praias em Parnaíba.
O Porto de Luís Correia, projetado há 30 anos, ainda encontra-se na construção da primeira etapa, que inclui a recuperação da parte inferior do cais, as vigas, estacas e a iluminação, ao todo, a obra foi dividida em três etapas. O governo anunciou destinação de R$ 89 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e mais R$ 25 milhões do governo do Estado.
As previsões mais otimistas do governo é que o Porto de Luís Correia entre em operação no segundo semestre de 2011. Segundo o engenheiro responsável pela empresa que trabalha na construção do Porto, cerca de 40% da obra já foi concluída.
As obras do aeroporto de Parnaíba iniciaram em agosto de 2008 e em março deste ano a ampliação da pista de pouso, pavimentação dos acostamentos e sinalização foram inaugurados, mas ainda não há operação de vôos regulares, caberá ao próximo governo fazer com que os turistas se interessem pelo litoral piauiense. A pista tem extensão de 2.500 m e requer investimento de R$ 18,08 milhões. Falta ainda a construção do pátio de aeronaves, onde estão previstos investidos de mais de R$ 10,27 milhões.
TRANSPORTE
O aeroporto internacional de São Raimundo Nonato está sendo construída em um dos mais promissores complexos turísticos do estado, na região que abriga um dos principais conjuntos de sítios arqueológicos do mundo, na Serra da Capivara, no município de São Raimundo Nonato. Antes de deixar o governo, Wellington Dias anunciou a liberação, pelo Ministério do Turismo, de R$ 23,5 milhões para as obras turísticas do Estado, sendo R$ 8,5 milhões destinadas ao aeroporto e R$ 15 milhões para a conclusão do Centro de Convenções da capital.
Nem mesmo a infraestrutura básica do aeroporto foi concluída. O que tem no local são as escavações e terraplenagem e o começo das fundações e construção das vigas de sustentação d a estrutura do prédio, que terá mais de 3,5 mil metros quadrados. O projeto da obra prevê ainda a construção do terminal de passageiros, estacionamento, instalações de combate a incêndios e de sistemas eletrônicos.
As obras de cinco hidrelétricas anunciadas ainda em 2008 foram sequer anunciadas. A Eletrobras Distribuição Piauí, antiga Companhia Energética do Piauí (Cepisa), prometeu investir R$ 2,7 bilhões para construir as hidrelétricas no Rio Parnaíba.
Fonte: Diário do Povo
segunda-feira, 12 de julho de 2010
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