Residência localizada no Monte Castelo em Teresina onde funcionava como comitê falso
A Polícia Federal abriu inquérito policial para apurar a atuação de um comitê falso que se anunciava como sendo do candidato a governador pelo PTB, senador João Vicente. Os responsáveis pela casa ofereciam dinheiro para supostos cabos eleitorais e pediam dinheiro para cadastrar as pessoas.
A denúncia foi formalizada pela assessoria jurídica do candidato para o juiz da 97ª zona eleitoral, Fernando Lopes, e ao procurador eleitoral, Marcos Aurélio Adão, para tomarem as providências cabíveis. O advogado da coligação encabeçada pelo PTB, Charles Max Pessoa, informou que pediram à PF que prendesse o suposto responsável. Algumas pessoas foram detidas e encaminhadas para depoimento no Departamento da Polícia Federal, para instruir o inquérito policial.
O advogado disse que se trata de uma trama orquestrada para prejudicar o candidato João Vicente. Ele disse que não iria citar nomes de suspeitos ou adversários, mas estava caracterizado o ilícito penal e eleitoral. "Fizemos as representações devidas, inclusive na zona eleitoral que tem poder de policia. É claro que essa ação tem intuito claro de prejudicar a candidatura de João Vicente. Achamos que tem terceiros por trás disso e isso nos preocupa, porque tem cunho político-eleitoral", comentou Charles Max.
Segundo a apuração da PF, os acusados estavam cadastrando pessoas para trabalhar na campanha. Eles separavam quem tinha carro poderia receber até três salários. Quem usasse moto poderia receber até dois salários mínimos e quem não possuía automóvel nenhum receberia um salário. Só que os falsários pediam um valor às pessoas para fazer o cadastro.
O suposto comitê funcionava na Rua Ari Barroso, sem número, no bairro Monte Castelo. Uma casa decorada com cartazes e fotos de Lula, Dilma e João Vicente, caracterizando um comitê político do candidato a governador do PTB. O delegado federal Alexandre Uchôa comandou a operação e fez as apreensões.
O funcionamento do comitê clandestino prometendo dinheiro é uma clara afronta à legislação eleitoral e prejudicada diretamente os candidatos que seriam beneficiados com a ação: Dilma Rousseff, que concorre ao cargo de presidente da República, e do senador João Vicente Claudino, que concorre ao cargo de governador do Piauí.
Valores
O falso comitê prometia salários de até R$ 1.500,00 para pessoas que trabalhassem na campanha.
fonte: gp1
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