Gol contra desequilibra seleção perneta O que acontece com a seleção brasileira é a mesma coisa de sempre: não é uma solução de futebol; não é uma seleção; não somos os melhores do mundo nem em futebol. E a tendência é piorar nessa modalidade esportiva! A pseudo-auto-estima-momentânea-fulgaz-fantasiosa e a falsa nacionalidade e brasilidade e o falso patriotismo do brasileiro só estão presentes durante a Copa do Mundo. Depois que o Brasil toma no copo, vão-se todas as formas de amor à Pátria. Bastou um gol contra para deixar à mostra toda a fragilidade e falsa competência dos nossos jogadores, salvo raríssimas exceções, mas que infelizmente são substituídas pelo “jeitinho brasileiro”... jeitinho de bonachão, irresponsável. Jogadores que de uma hora para outra são transformados em ídolos apenas por uma única jogada fabulosa. Coisa comum aqui em nosso país e reforçada pela mídia com o intuito de angariar muito dinheiro por cartolões que estão por trás disso tudo. Jogadores sem amor à pátria, sem amor à camisa. Exatamente como fazem no futebol brasileiro: trocam de camisa da mesma forma como trocam de camisinhas (E a maioria nem usa. Basta ver os escândalos sazonais de exames de DNA e pensão alimentícia). Pois bem, no dia-a-dia, trocam de times de futebol guiados por cifra$. E aí ficam os bestas brigando por times, por jogadores... enquanto eles brigam apenas por dinheiro. Com a ausência cada vez maior de campos de futebol de ponta-de-rua, campos de várzea, em terrenos baldios, hoje tomados pela especulação imobiliária e a omissão dos administradores públicos, temos menos chance de ver atletas e craques de verdade, formados na terra, na raça. Hoje temos não uma escolha dos melhores para qualquer time ou seleção, mas um leilão: haja quem dê mais! Se fosse investido uma porcentagem mínima em outros esportes, do que é gasto no futebol, teríamos uma realidade bem diferente para nossos jovens e uma resposta muito mais rápida, eficaz, eficiente e mais bonita do Brasil no cenário esportivo nacional e internacional. Ou ainda, se fossem investidos da maneira correta no futebol, lá na base, com crianças, lá na ponta da rua, com formação correta o resultado seria muito melhor. Não há como formar uma seleção em alguns meses apenas. É preciso planejamento, investimento, estratégia. E o que é pior: acontece com a seleção piripiriense de futebol, o 4 de Julho Esporte Clube – 4 JECA, a mesma coisa: muito dinheiro investido erroneamente. A toca do gavião se transforma periodicamente em casa de tolerância. De uma hora prá outra pensam que se pode transformar um grupo de pé-rapados e canelas-de-pau em uma seleção. Ironicamente, a última vez que o nosso 4 de Julho foi campeão foi nos idos da década de 80... na administração municipal do... Desse jeito, continuamos idolatrando ídolos de pés-de-barro. Devagar com o andor que o santo é de barro! Willekens Van Dorth
sábado, 3 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário