Em se confirmando as especulações de que o processo eleitoral no Piauí será feito com montanhas de dinheiro, como já parece ser, é melhor a Justiça Eleitoral convocar a Receita Federal para que candidatos que até alguns anos atrás apresentavam claros sinais de pobreza, justifiquem como ficaram endinheirados do dia para a noite. Impressiona a desenvoltura com que essa gente circula em carros importados caríssimos, mora em apartamentos luxuosos ou em condomínios fechados quando a sua fonte financeira natural não justifica. A situação é tão escandalosa que as companhias de táxi aéreo que viviam capengas, com poucas aeronáveis, renovaram suas frotas como num passe de mágica, com aviões de todos os tipos, para atender ao período eleitoral, incluindo uma moderna geringonça, o helicóptero, objeto de desejo de dez entre dez políticos. Isso tudo, para não se falar no principal, que é a amaldiçoada compra direta de votos, que se dá ainda de forma canhestra, onde o assédio do candidato ao eleitor quando não é feito diretamente se dá através do atravessador, banalmente chamado de cabo eleitoral. Não é difícil a Justiça Eleitoral e o Ministério Público coibirem tais práticas e colocarem esses marginais políticos fora de circulação, basta usar o serviço de inteligência de órgãos como a Polícia Federal e agirem da mesma forma como agem no combate ao crime organizado. Se nada for feito, esse tipo de banditismo tomará conta definitivamente do mundo político.
Vale lembrar que tem carros desses circulando por Luzilândia, e uns estavam no festival de Inverno de Pedro II, alias hein que casa que vocês estavam, parabéns.
Mau cheiro
Tem algo que está exalando um grande fedor no entorno da policlínica, cuja cessão do prédio, ao governo do Estado, ocorrerá sábado, em Picos. Os adversários do prefeito alardeiam que a clínica, apesar de fechada, recebe em torno de R$ 50 mil do governo do Estado. O Ministério Público precisa agir.
Fonte: Arimatéia Azevedo
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